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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull.

Indiana Jones IV.

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Steven Spielberg neste filme anda na trilha do Apocalypto de Mel Gibson aproveitando dos mistérios indecifráveis da cultura Maia e Asteca, nesta empreitada é incluído também os Incas na parte sul do continente Americano e até mesmo a floresta Amazônica que sempre chama a atenção dos Americanos, por ainda ser uma parte deste mundo totalmente desconhecida. Podendo ainda esconder muitas civilizações perdidas e intocadas pelo homem moderno.

Na verdade exploram o desconhecido e as lendas que passaram de geração em geração desde a colonização, mas que na verdade perderam sua conexão com o passado verdadeiro no momento em que a história destes povos foram totalmente queimadas em grandes fogueiras e seus lideres e sacerdotes acabaram dizimados nas batalhas pelo domínio do continente, o que restou não era o suficiente para responder a tantas perguntas que hoje se tornarão apenas mistério.

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Veio somar a este mistério a cidade de Cusco no Peru, ponto de apoio aos turistas que visitam as linhas de Nasca e Machu Pichu, a famosa cidade mágica da montanha, um dos pontos turísticos mais visitados deste planeta no atual momento.

Esta era a capital do Império Inca que se estendeu por uma grande parte da floresta amazônica da região, nas proximidades se observa também as famosas “linhas de Nazca” desenhadas manualmente na superfície de uma planície desértica e que só podem ser percebidas do alto, “para quem estivesse voando”, isto gerando verdadeiros motivos para a famosa pergunta sem resposta, “Eram os deuses astronaltas?(Erich von Däniken)”, ou simplesmente o homem de hoje continua duvidando que os índios deste antigo continente não tenham evoluído o suficiente e sozinhos na arte, na matemática, na astronomia, na medicina e na arquitetura muito mais que os homens do velho continente que só pensavam em guerra e Imperialismo.

Acham que só poderiam saber o que sabiam se uma cultura superior e extraterrestre lhes tivesse revelado e ensinado! justificando assim a existência dos tão famosos “deuses” que eram cultuados por estes povos. Assim desviam também a atenção do fato de que um grande massagre desumano e irracional tenha sido efetuado neste continente por volta de sua ocupação e colonização, causando a perda de toda a cultura e sabedoria adquirida através de séculos e de riquezas incalculáveis na area do conhecimento humano descritas hoje apenas como “mistério” contidas destro desta “Crystal Scull” caveira de cristal encontrada em uma ruína de um templo Maia e outra numa Montanha sagrada do Império Inca. Lendas sobre estas caveiras que existem na verdade, atestam que elas são portadoras de conhecimentos que podem ser transmitidos telepaticamente, mas estas teorias foram abaladas depois que se descobriu que uma das mais conhecidas destas caveiras nem era verdadeiramente uma escultura Maia e sim uma falsificação criada a partir de um bloco de quartzo Brasileiro que um falso arqueologo a vendeu dizendo ter sido encontrada em um templo Maia.

Realmente este conhecimento existiu e as repostas para muitas coisas realizadas pelos índios construtores de pirâmides milimetricamente calculadas e posicionadas de acordo com as estrelas no céu, jamais foram e nem serão encontradas, apesar de escavações arqueológicas descobrirem fatos novos a cada dia, principalmente no Peru que se encontra cidades escondidas no meio da floresta com pirâmides e cemitérios cheios de múmias que prometem desvendar parte destes mistérios e muita coisa sobre a cultura destes povos que se desenvolveram neste continente.

Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull Movie Still

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O filme, apesar da sua história de fundo, misturar um pouco as cuturas precolombianas distintas entre si, traz também muita ação e perseguições como não haveria de faltar em um verdadeiro “Indiana Jones”, e repetem também alguns clichês que ficaram famosos na série, traz novamente a tona, agora um pouco mais picante e com uma nova maneira de interrogar, atitudes do passado do governo norte americano, onde tudo era uma perseguição comunista e motivo para se fazer guerra fria. Escondendo “verdades e coisas” em um imenso galpão, coisas essas que não se queria revelar para o mundo e preferiam que fossem esquecidas.

Só Deus sabe, quantos segredos existem escondidos dentro das caixas pretas com apenas uma tarja escrita “TOP SECRET”. É uma maneira de perguntar onde foram escondidos os corpos dos extraterrestres que cairam no novo México? ou Onde está o nosso E.T. de Varginha ?

As Respostas que ouviremos serão sempre as mesmas.

Não existem tais caixas pretas ultra secretas !

Nunca existiram !

Uma cena no filme deixa escapar uma caixa que se quebra revelando a presença da famosa “Arca da Aliança” que foi perdida pelos Judeus e encontrada no episódio anterior da série de “Indiana Jones”, mas que foi parar neste galpão dos “Aspones” ou arquivo morto “Cold Case”.

Não deixa de ser uma crítica a um governo que tem por costume esconder a verdade da população até que tudo desabe de uma só vez na bolsa de valores de New York causando uma crise sem precedentes no mundo inteiro.

Em tudo podemos dizer que é um filme de ação, mistério, suspense, romântico, familiar, crítico e um visual muito bonito de se ver, aliás não encontrei críticas ferozes como no caso do tão criticado, mas tão copiado filme do Apocalypto de Mel Gibson que gerou tanta curiosidade na recém cultura eleita como uma maravilha do mundo moderno e acabará por revelar que o homen é muito mais capaz do que se imaginava até agora, que extraterrestre nenhum nada tem a ver com nossa sabedoria humana e sim o nosso Deus que sempre é deixado de lado nestas aventuras misteriosas.

Steven Spielberg deichou uma “Dica” neste filme, quando um caixote ultra secreto caiu e deixando transparecer num canto o pedacinho da “Arca da Aliança”, que no filme anterior continha tanto poder que foi prefrível escondê-la que revelar sua verdade ao mundo, talvéz ele queira mostrar sua intenção de explorar um pouco mais este assunto em próximas edições de “Indiana Jones”.


Assistam o filme e tirem suas proprias conclusões.

Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull

Aproveite um pequeno Trailer HD:

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Em Portugês.

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Civilizações Precolombianas Na América.

Civilizações precolombianas na América.

DOCUMENTO:

Apocalipto acordou o mundo para uma antiga verdade do verdadeiro povo Americano.

O nosso Eldorado era um verdadeiro Paraíso.

Copyright © Galen Rowell / Mountain Light

Rowell foi capaz de descobrir novas abordagens em fotográfica mesmo a mais emblemática das localidades. Machu Picchu, no Peru, fotografado inúmeras vezes por diversos fotógrafos diferentes a partir do mesmo local, agora, sob um aspecto totalmente novo e surpreendente, o pôr-do-sol em 1995 do mesmo ponto de vista.

Copyright © Galen Rowell / Velha Montanha ou Mountain Light

Foram povos que dominaram boa parte das Américas antes da chegada dos europeus ao continente, no século 16. A civilização maia foi a primeira a se consolidar como um império, atingindo o auge no final do século 9 - época em que o território maia se estendia do sul do México à Guatemala. Arqueólogos especulam que guerras ou o esgotamento das terras cultiváveis levou a civilização a um rápido declínio a partir do ano 900. No início do século 16, quando os espanhóis desbravaram a América, os maias encontrados eram simples agricultores que apenas praticavam rituais religiosos de seus ancestrais. Já os astecas estavam no auge nesse período. A civilização deles surgiu mais ao norte do México. Enquanto seus “vizinhos” maias entravam em decadência, os astecas começaram a crescer por volta do século 12. Formando alianças com estados vizinhos, montaram um grande império que ainda estava se expandindo quando ocorreu o contato com os espanhóis, em 1519. Em apenas dois anos os invasores do Velho Mundo dominaram o mais importante centro asteca: Tenochtitlán, a atual Cidade do México. Era outro império pré-colombiano que chegava ao fim. Na América do Sul, os incas viveriam uma história semelhante. Até o século 14, eram só mais uma tribo indígena espalhada pela cordilheira dos Andes. Mas a partir do século 15 se expandiram, atacando vilas vizinhas. Quando os espanhóis chegaram, os incas já dominavam uma grande área do norte do Equador à região central do Chile. Epidemias e lutas pela sucessão imperial deixaram a civilização enfraquecida para enfrentar os conquistadores europeus. Resultado: assim como fizeram com os astecas, os espanhóis derrotaram rapidamente o império inca. Levou só três anos, de 1532 a 1535.

ANTES DE COLOMBO

Semelhanças e diferenças entre as três civilizações mais importantes da América

INCAS

Idioma - A língua era o quéchua, falado por todo o território em vários dialetos. Outros povos conquistados pelos incas podiam manter seu idioma original, desde que falassem o quéchua como língua principal.

Hoje, quase a metade da população do Peru ainda usa o idioma

Escrita - Não desenvolveram a escrita. Mas criaram um complexo sistema para números na forma de nós distribuídos em uma corda. Apenas pessoas especialmente treinadas entendiam essa contagem, cujo significado não foi totalmente decifrado até hoje

População - Foi o maior dos três impérios em número de súditos: 12 milhões de pessoas. As conquistas territoriais pela cordilheira dos Andes e ao longo da costa do Pacífico começaram no início do século 15. Cem anos depois, a população sob domínio inca atingiria seu auge

Cidades - Na época da chegada dos espanhóis, em 1532, calcula-se que Cuzco, a capital do império, tinha cerca de 40 mil habitantes. Outra cidade inca bastante famosa, Machu Picchu, era bem menor, abrigando em torno de mil pessoas

Sociedade - Era uma civilização muito estratificada, em que era quase impossível mudar de classe social.

O poder supremo pertencia ao imperador, que era auxiliado por uma aristocracia hereditária. Esta exercia a autoridade com rigor e medidas muitas vezes sangrentas

Poderio militar - Seus exércitos, de camponeses recrutados para campanhas militares, eram muito numerosos. Tinham como armas principais lanças de madeira com várias pontas de pedra e atiradeiras (feitas com lã de lhama) para arremessar pedras

Ciência e tecnologia - Possuíam conhecimentos astronômicos avançados e eram capazes de aplicar conceitos de matemática e geometria nas suas construções. Apesar disso, a tecnologia de construção dos incas era relativamente simples, fazendo uso em especial de artefatos de pedra

Grandes realizações - Construíram um incrível complexo de estradas ligando todo o império. O sistema tinha duas vias principais no sentido norte-sul: uma, com cerca

de 3.600 km, corria ao longo da costa do Pacífico e a outra, com quase a mesma extensão, seguia pelos Andes.




Onde Nossa Senhora de Guadalupe

aparece

nesta história


MAIAS

Idioma - Não havia um único idioma principal. Os atuais descendentes de maias, por exemplo, podem ser divididos em seis grupos principais, que falam dialetos às vezes muito semelhantes, mas em outros casos com grandes variações

Escrita - As paredes de seus templos e palácios são cobertas de inscrições em hieróglifos. Os textos, em boa parte já decifrados, registravam principalmente as histórias das dinastias maias, suas guerras contra cidades rivais e o sacrifício de inimigos para agradar aos deuses

População - Os números da época da conquista espanhola não são confiáveis.

Mas, apesar de a civilização ter sido quase dizimada, ainda hoje existem cerca de 4 milhões de descendentes dos maias na América Central ? o que dá uma idéia da grandiosidade da sua população

Cidades - As cidades maias ? algumas com até 50 mil habitantes ? eram muitas vezes independentes, mas podiam liderar federações que abrangiam grandes territórios. Palácios e templos eram de pedras, enquanto a população comum vivia em cabanas de madeira

Sociedade - Até meados do século 20, arqueólogos achavam que a sociedade maia tinha no topo uma classe de pacíficos sacerdotes observadores de estrelas, mantidos por camponeses devotos. Hoje já se sabe que essa sociedade era agitada com freqüência por guerras entre cidades

Poderio militar - Sua força militar residia no tamanho dos exércitos que podiam ser recrutados. Os armamentos, porém, eram mais limitados: arcos e flechas de concepção primitiva, lanças e escudos de madeira e até mesmo pedras que podiam ser atiradas com as mãos

Ciência e tecnologia - Faziam avançados cálculos matemáticos e observações astronômicas. Tinham um calendário de 260 dias (determinado por complexos movimentos de astros) e já entendiam o conceito do número zero ? que só posteriormente seria bem compreendido pelos europeus

Grandes realizações - Produziram obras arquitetônicas tão grandiosas quanto egípcios, gregos e romanos. A cidade de Teotihuacán, por exemplo, possuía um complexo monumental de 600 pirâmides.

Em Tikal, havia um templo com 70 metros de altura, o maior edifício erguido na América antiga

ASTECAS

Geografia, Clima e Arqueologia:

Idioma - Falavam o nahuatl, que faz parte de um grande grupo de idiomas indígenas ? incluindo o de tribos do Velho Oeste americano. Os astecas podiam ser chamados de Mexica, algo como “lago da Lua” ? nome mítico de um lago da região

Escrita - Usavam sinais conhecidos como pictógrafos ou pictogramas, com figuras de serpentes, seres humanos e outros elementos da natureza, formando uma variedade de escrita. Alguns dos pictógrafos simbolizavam idéias; outros representavam sons de sílabas

População - Em 1519, a população estimada do império asteca era de 5 a 6 milhões de pessoas, espalhadas por centenas de pequenos estados/cidades.

A expansão dos astecas se deu do norte para o sul da América Central, conquistando outras civilizações, como os toltecas

Cidades - Em seu auge, Tenochtitlán (hoje a Cidade do México) tinha mais de 140 mil habitantes! Ela foi a maior cidade das antigas civilizações da América. Os templos eram de pedra e alinhados aos astros. Já o povo morava em cabanas feitas de madeira com lama seca

Sociedade - O poder pertencia ao setor militar da sociedade. Sacerdotes e burocratas administravam o império, enquanto as classes mais baixas eram formadas por servos, serviçais e escravos. Demonstrar bravura nas guerras era a principal forma de ascensão social na cultura asteca

Poderio militar - Camponeses podiam ser convocados a qualquer momento para integrar os exércitos astecas, que preferiam ferir a matar seus inimigos ? obtendo prisioneiros para usar em sacrifícios. Lanças, porretes e escudos redondos de madeira eram os principais equipamentos

Ciência e tecnologia - Tinham um calendário com cálculo preciso do ano solar (com 365 dias) e usavam um diferente sistema de contagem tendo como base o número 20. Médicos astecas podiam consolidar ossos quebrados e fazer obturações em dentes

Grandes realizações - Desenvolveram um planejamento urbano impecável. Suas obras públicas incluíam quilômetros de estradas e aquedutos. A capital Tenochtitlán foi erguida em área pantanosa, cuidadosamente drenada e aterrada para comportar cerca de 100 pirâmides e torres

Enviado por: marciobmmorais (1720)
Publicado em: 11/09/05 13:49hs.

http://tutomania.com.br/saiba-mais/quem-foram-os-incas-os-maias-e-os-astecas#conteudo

Visualizações: 5157 até 10/10/08

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http://www.klickeducacao.com.br/2006/conteudo/pagina/0,6313,POR-1376-,00.html

MAIAS, ASTECAS E INCAS

INTRODUÇÃO

Quando Colombo chegou à América, em 1492, encontrou o continente habitado há muito tempo por várias civilizações e povos. Os povos pré-colombianos apresentavam diferentes estágios de desenvolvimento cultural e material, classificados em: sociedades de colectores/caçadores e sociedades agrárias. Dentro deste segundo grupo, três culturas merecem maior destaque: os maias e os astecas, no México e América Central, e os incas na Cordilheira dos Andes, na América do Sul. Alcançaram notáveis conhecimentos de astronomia e matemática, além de dominarem técnicas complexas de construção, metalurgia e cerâmica. Não conheciam a roda e o cavalo, mas desenvolveram técnicas eficientes de agricultura. Enquanto o fim da cultura maia é até hoje um mistério, sabemos que os povos astecas e incas decaíram perante a conquista espanhola.

Civilizações pré-colombianas

Quando o primeiro grande descobridor europeu, Cristóvão Colombo, aporta ao continente americano, encontra lá estabelecidas três grandes culturas, espalhadas por uma vastíssima região que se estende do México ao Chile: os Astecas, os Incas e os Maias.
Os Astecas haviam-se instalado há séculos, após várias guerras de conquista, no território a que hoje chamamos México. Aí constituíram um estado que de algum modo se pode comparar aos estados da Antiguidade, quer aos do Médio Oriente quer aos da região índica. Os Astecas tinham já desenvolvido um sistema de escrita, onde se misturavam sinais ortográficos de carácter fonético e ideogramas, com os quais podiam registar as suas obras poéticas e os seus mitos. Tratava-se de uma sociedade dividida em clãs, em que os sacerdotes e os guerreiros detinham um grande poder sobre os restantes segmentos da sociedade; a pirâmide social descia até aos servos, ocupados na produção agrícola, passando por uma classe de comerciantes e de artesãos. A religião, politeísta, tinha uma tão grande influência na vida quotidiana que a chegada dos conquistadores espanhóis foi encarada por todos, incluindo o imperador reinante, como uma inelutável fatalidade prevista nos mitos. À religião estava associada a astronomia, que registava assinaláveis progressos, embora baseada apenas na observação directa dos fenómenos; dessa observação tinham sido deduzidos dois calendários, um religioso (de 260 dias, dividido em vinte “meses”) e um solar (com 365 dias, com 18 meses), sendo os nomes dos meses relacionados com o ciclo dos trabalhos agrícolas. A atestar a sua competência técnica (embora não seja muito completo o conhecimento das suas técnicas de construção) estão as pirâmides, destinadas à prática religiosa (no seu topo localizava-se a mesa dos sacrifícios humanos) e a sua escultura (geralmente de temas dramáticos).
Os Incas tinham estabelecido o seu império num vasto território que ia da actual Colômbia à costa chilena. A conquista de tão vasto domínio não estava ainda perfeitamente consolidada no momento da chegada dos conquistadores espanhóis, o que de certo modo facilitou a implantação e dominação destes (o Império Inca seria destruído em 1532, quando Francisco Pizarro derrotou e matou o imperador Atahualpa). A organização social inca, fortemente hierarquizada, compreendia uma família real (cuja origem e poder se identificava com mitos ancestrais), ligada a uma nobreza detentora de poder político, religioso e militar, à qual se subordinava uma classe de agricultores e artesãos, terminando nos trabalhadores agrícolas, destituídos de toda a liberdade. O imperador dispunha de um corpo de cobradores de impostos dotado de apreciável autoridade; por outro lado, a extensão do império obrigava a uma regionalização e à consequente distribuição do poder por um segmento nobre, que representava o poder imperial em todo o vasto país. A economia era baseada unicamente na produção agrícola, sendo a terra propriedade do estado, que a distribuía aos que a iriam trabalhar. É assim fácil de entender que a religião, organizada e dirigida pelo estado, estivesse também, nos seus rituais e mitos, ligada ao ciclo da produção agrícola. Da arte deste povo, que não possui a monumentalidade dos Astecas, conhecem-se esculturas murais com pouca variedade de motivos e trabalhos decorativos em metais preciosos. O maior exemplo das capacidades da sua engenharia está nas estradas andinas que permitiam atravessar todo o império.
A cultura maia apresenta características diferentes das duas anteriores. Os Maias eram uma federação de estados, que se criou em territórios que hoje fazem parte do México (Chiapas) e da Guatemala. A Federação teve uma vida agitadíssima: encontrava-se constituída no século IV da nossa era, mas foi palco de numerosas lutas internas, prolongadas e destruidoras, acabando o povo maia por se fundir com os toltecas (século X), o que lhe deu novo fôlego. As suas cidades começaram a renascer, recompondo-se a Federação. No entanto, nas vésperas da conquista espanhola a crise voltara a instalar-se, e os conquistadores foram encontrar um povo em decadência e desorganização, cuja cultura tinha já quase desaparecido inteiramente. Nos meados do século XVI a cultura maia tinha sofrido o mesmo destino das restantes culturas pré-colombianas: a integração no império espanhol.

Maias - História

O território maia dividia-se em três zonas: a Norte, que compreendia a península do Iucatão; a do Centro, abrangendo o norte da Guatemala; a Sul, que abrangia as terras altas desta última região e Chiapas, bem como litoral confinante do Pacífico. As primeiras comunidades agrícolas maias remontam a cerca de 2000 a. C - 250 d. C. (período pré-clássico). As primeiras pirâmides surgem nos últimos 500 anos desse período, tal como a cerâmica pintada ou as abóbadas em sacada dos templos, tão características da arquitectura maia. Entre 250 e 950 da era cristã, o período clássico, os maias atingem a sua máxima expansão territorial, principalmente no Centro. A região do Sul, porém, começou a entrar na órbita de povos oriundos de Teotihuacán, grande metrópole do México central.
Na parte final da época clássica, todavia, começa a decadência maia nas terras do Centro, com o abandono de inúmeras cidades. A causa deste declínio maia nesta região ainda está envolta em brumas, antevendo-se hipóteses ligadas a guerras ou consequências de excesso populacional. O período pós-clássico (950-1500) foi marcado pela chegada dos Toltecas, provenientes da região central mexicana. Os cronistas maias atribuem-lhes o insuflar de um renascimento maia no Iucatão, onde Chichen Itzá se tornou na nova capital. Foi, entretanto, abandonada cerca de 1200, passando Mayapán a capital da região, que passa a liderar uma liga de cidades-estado com o seu nome. No entanto, a rivalidade entre linhagens nobres determinou a destruição e abandono da cidade, lançando o Iucatão na anarquia e em contínuas guerras entre as cidades-estado. O Sul, contrariamente, era constituído por pequenos estados fortes, que reivindicavam uma origem tolteca.
Em meados do século XVI, os Maias ocupavam um território entre o norte de Iucatão e a costa do Pacífico da Guatemala, atingindo as Honduras e o actual estado mexicano de Tabasco. Com a conquista espanhola em 1511, a região Centro passa a ser a zona de refúgio dos fugitivos maias; no Iucatão e nas terras altas assistiu-se à concentração da população maia em aldeias de evangelização. Não obstante a resistência aos espanhóis, a população maia declina e conhece a opressão do invasor, para além das mortandades devido a epidemias dizimadoras. Subsistem ainda hoje, no Iucatão mexicano, na Guatemala e Belize cerca de 300 000 descendentes dos maias, com algumas das tradições e estruturas sociais antigas.

Organização social e política

A sociedade maia dividia-se em classes sociais. A nobreza, possuidora de terras e cargos decisivos, era detentora dos mais altos títulos militares e religiosos. A maior parte da população era composta por camponeses, que sustentavam a nobreza, o clero, os comerciantes e os artesãos. Talvez existissem servos nas propriedades da nobreza, tal como escravos, antigos prisioneiros de guerra. Os maias não construíram um grande império (como os Toltecas, Astecas ou Teotihuácan no México central), antes dividiam-se em cidades-estado governadas por uma linhagem masculina, como quando chegaram os espanhóis. No entanto, existiram grandes cidades que dominaram territórios adjacentes de grande extensão. O clero era poderoso, detendo o monopólio de todos os conhecimentos.

Economia

A agricultura era a principal actividade (milho, legumes, cacau, algodão, frutos). Criavam-se cães, perus e abelhas, não se descurando a caça ou a pesca. O comércio entre cidades vizinhas ou com regiões afastadas era bastante dinâmico e rentável. Os principais produtos eram o cacau, as plumas de quetzal, a obsidiana, as conchas ou o jade, que chegavam a longínquas terras por terra ou por mar.

Religião

Era uma religião politeísta. As divindades mais conhecidas e representadas eram Chac, deus da Chuva, Kinich Ahau, do Sol (que se transforma em jaguar durante o seu trajecto nocturno “sob” a Terra) e o deus da Morte, que tinha várias designações. Existiam deuses para cada classe social ou profissão, como o de Kukulcán, grande herói mitológico dos maias. O clero maia tinha também responsabilidades e supervisão sobre o plano científico, não se restringindo apenas à esfera religiosa.

Arquitectura, artes plásticas e artesanato


O plano-tipo dos centros de culto dos maias consistia numa praça rectangular rodeada por três ou quatro pirâmides e plataformas. As pirâmides eram degraus, por vezes de grande declive. Em torno de edifícios de grandes fachadas esculpidas, situavam-se as áreas residenciais. A arquitectura ganhou um carácter fortificado na segunda metade do período pós-clássico (entre 1200 e 1500), devido às guerras sucessivas entre os pequenos estados.
A escultura maia conheceu as suas melhores realizações nos altares e estelas em frente aos templos. Era quase sempre feita em baixo-relevo. As estelas representam dignitários vestidos de forma complexa, contendo inscrições hieroglíficas (datas e inscrições dinásticas); a mais antiga, existente em Tikal, na Guatemala, remonta a 292 d. C.. Conservaram-se mal, todavia, as pinturas interiores dos edifícios. Os maias eram um povo de artistas de grande perfeição e requinte. Trabalhavam o jade, as conchas, a obsidiana ou a cerâmica, quer para ornamentação quer para utensilagem.

Ciências

A escrita hieroglífica maia era a mais elaborada da América Central pré-colombiana, utilizando ideogramas e fonogramas. Os principais textos eram de carácter cronológico ou astronómico, existindo também o dinástico. Possuíam um sistema numérico e de cálculo. Usavam dois tipos de calendário, como sucedia em outros povos da América Central: um ritual, de 260 dias divididos em 13 períodos de 20 dias cada; outro solar, com 365 dias mas com 18 meses de 20 dias cada, sobrando 5 adicionais. Cada data era representada nos dois calendários, com cada combinação a repetir-se apenas de 52 em 52 anos. A data da “fundação” da civilização maia corresponde a 3113 a. C..

Literatura

Devido à diversidade de línguas utilizadas, a literatura maia é difícil de compreender, facto que é agravado pela existência de caracteres pictográficos em parte ainda por decifrar. Mesmo os códices maias conservados até hoje (o de Dresden, o de Madrid ou o dos Três Cortesãos, por exemplo) escondem ainda muitos segredos. Também graças aos missionários espanhóis e às suas transcrições e estudos - e a muitos índios actuais - nos é possível conhecer esses textos e tradições literárias. Os cronistas espanhóis mais uma vez forneceram inúmeras informações etnográficas e históricas essenciais para a compreensão dos textos maias. A literatura maia tornou-se mais conhecida graças à obra mitológica Popol-Vuh (origem do mundo e da humanidade, bem como da genealogia maia) e ao drama Rabinal Achi (de inspiração religiosa e guerreira). O primeiro contém uma linguagem de grande intensidade poética. Dos maias do Iucatão chegaram-nos os livros dos Chilam-Balam, cujo teor profético e mitológico não deixa de apresentar grande interesse histórico, religioso e astronómico. Existiam também textos de género médico e farmacêutico impregnados na mitologia, na astronomia, na história e na religião, temas fundamentais da literatura maia.

Astecas - História

Se se acreditar nos contos tradicionais da América Central, os Astecas, ou Mexicas, povo de língua nahuatl, eram originários de uma região desconhecida e de localização incerta: Aztlán, algures naquilo que é hoje o México. Ali se teriam estabelecido por volta do século II da era cristã. Mil anos depois, irradiariam para o sul do México, estabelecendo-se durante mais de cem anos em Tula, a capital dos Toltecas. Entretanto, por volta do século XIV, ocupam a região da actual cidade do México, submetendo-se aos reinos que então aí existiam. Os astecas, porém, cerca de 1325 (ou 1345) fundam a cidade de Tenochtitlán (ou México), capital do seu futuro reino, cujo primeiro soberano foi Acamapichtili. Em 1428-29, dá-se uma aliança política entre essa cidade e as de Texcoco e Tlacopan, que depois se unem as três na sequência da queda da dinastia Tepaneca que dominava há muito a região da actual Cidade do México.
O soberano asteca, entretanto, assume as funções de comando dos respectivos exércitos confederados, o que proporcionou uma gradual ascensão do seu povo e o domínio efectivo sobre os outros dois. No entanto, a unidade não se desfizera, actuando como um bloco, principalmente no plano militar: depois de dominar os povos vizinhos, os aliados empreendem a conquista de terra fora da região do México. Por isso, em meados do século XVI dominavam já um vasto território, atingindo a costa do Golfo do México e o litoral do Pacífico (na região actual de Guerrero), atingindo, a sul, o istmo de Tehuantepec. Os soberanos de Tenochtitlán foram decisivos neste processo de conquistas, destacando-se Moctezuma I e Axayacatl, cujo filho, Moctezuma II, ficou célebre por ter resistido aos conquistadores espanhóis comandados por Hernán Cortez, que tomou Tenochtitlán e acabou por matar o referido monarca. Todavia, o filho e o sobrinho de Moctezuma II, respectivamente Cuitlahuac e Cuauhtémoc, tentaram resistir aos espanhóis, embora fracassando. Cuauhtémoc foi o último imperador asteca, tendo sido deposto em 1525.

Organização social e política

Originariamente igualitária, dividida em clãs (calpulli) a sociedade asteca transformou-se gradualmente devido a diferenças e choques entre a nobreza e o povo, surgindo também novos grupos sociais (mercadores, funcionários, artesãos) detentores de grandes privilégios. Os comerciantes tinham mesmo uma função de espionagem nos territórios exteriores onde comerciavam. Abaixo destes estratos, estavam as gentes comuns (macehualtin), cidadãos livres sujeitos a tributos e corveias. Na base estavam os camponeses sem terras (mayeques), e os escravos, que tinham alguns direitos, como a posse de terras ou o casamento com cidadãos livres. Por oposição, no topo estava o tlaotani, chefe político, militar e talvez religioso, personagem que durante o reinado de Moctezuma II deteve imenso poder. Abaixo deste, estava o cihuacoatl, primeiro-ministro e juiz supremo, comandante militar e regente na ausência do tlaotani. O poder executivo era composto por quatro conselheiros eleitos ao mesmo tempo que o soberano. Existiam ainda os chefes detentores de títulos, terras e cargos, a nobreza. A sociedade asteca não era fechada, pois a guerra, elemento muito importante nesta civilização, era uma forma de se poder obter honras e distinções.
A formação dos futuros cidadãos era feita em dois tipos de escolas: o telpochcalli, onde as crianças aprendiam as artes da guerra; o calmecac, para o ensino da religião e das artes. O primeiro provavelmente terá servido os cidadãos livres do povo, o segundo para a nobreza.

Economia

A principal actividade era a agricultura, desenvolvida e produtiva, baseada no cultivo de milho e legumes, como o tomate ou os pimentos. Os astecas cultivavam “jardins flutuantes” na laguna do México, junto a Tenochtitlán, autênticas maravilhas da técnica agrária. Criavam perus e também cães, de que apreciavam imenso a companhia e a… carne. O comércio era muito desenvolvido entre os astecas, trocando manufacturas da sua capital por produtos como o jade, o cacau, o algodão, metais preciosos e plumas de aves das regiões tropicais. Para além da riqueza amealhada no comércio, arrecadavam somas consideráveis nos tributos das trinta e oito províncias do império.

Religião

Máscara Asteca

Era uma civilização politeísta e prestava grande importância a cada momento da vida humana, o que explica o grande poder dos sacerdotes astecas, reguladores das forças naturais. Entre os seus deuses, destacam-se Huitzilopochtili, deus da Noite e da Guerra, rival de Quetzalcoátl, o grande deus da civilização asteca; Tlaloc, deus da Chuva; Chalchiuhtlicue, sua companheira; e Tlazolteotl, deusa do Amor. Os astecas ofereciam sacrifícios rituais aos deuses, às vezes humanos (e até canibalismo ritual), muitos deles cativos de guerra. Os astecas acreditavam que o destino do homem no além dependia da forma como morria: os guerreiros, quando mortos em combate, acompanhavam o sol até ao seu zénite. Davam imensa importância ao futuro, que se “previa” segundo a adivinhação através de um calendário de 260 dias, sendo uma tarefa dos sacerdotes, que a desempenhavam em dias festivos ou em grandes acontecimentos públicos. A astronomia asteca, apoiada no culto solar, atingiu desenvolvimentos e graus de conhecimento extremamente avançados.

Arquitectura e artes plásticas

Pouco restando da sua arquitectura, os astecas construíram obras monumentais, destruídas posteriormente pelos conquistadores espanhóis. Inspirava-se na arte Tolteca e de Teotihuácan, bem como no estilo huáxteca, embora tivesse elementos originais. Os templos eram imponentes, bem como as pirâmides, ladeadas de outras construções. A capital, Tenochtitlán, terá sido um conjunto arquitectónico impressionante até à sua destruição pelos espanhóis. As estátuas e baixos-relevos são também identificativas da arte asteca, com particular destaque as composições de carácter religioso, como a estátua gigante da deusa Coatlicue, ou o célebre e enorme calendário solar. A ourivesaria e as plumagens eram expressões artísticas de grande importância entre os astecas, bem como as máscaras e as peças de joalharia. Os templos e palácios eram, como no Egipto, ornados de frescos e inscrições hieroglíficas consteladas de coloridas ilustrações. Todo este património móvel e imóvel foi pilhado e arrasado pelos espanhóis depois de 1525.

Praça das três culturas (ruínas do Império Asteca), Cidade do México

Literatura

O grande instrumento da literatura asteca era a sua língua, o nahuátl, que tinha uma forma de escrita que depois foi decifrada e transcrita pelos espanhóis, que ainda assim destruíram muitos manuscritos desta civilização. Os textos que chegaram até nós foram transmitidos pelos missionários, que recolheram e transcreveram as tradições nahuátl pré-colombianas (por exemplo, os códices Borbonicus, Tonamatl ou Mendoza). Os principais temas eram os religiosos, rituais, mitológicos, históricos ou genealógicos. Quanto à forma, a poesia foi o género mais cultivado, muitas vezes associada à música ou à dança. Com o canto (de guerra, divino ou florido) e as coreografias, cada palavra dos poemas ficou gravada na memória dos dançarinos e do seu povo, o que fez com que esse património artístico asteca perdurasse até hoje. A prosa era também cultivada, principalmente a retórica - de carácter moralista ou educativo - e a narrativa histórica, as lendas e as genealogias, fontes preciosas de informação sobre a civilização asteca. A tradição literária asteca manteve-se ao longo da dominação espanhola, mesmo na língua dos conquistadores.

Incas - História

De acordo com os cronistas espanhóis, as populações andinas conquistadas afirmavam pertencer ao poderoso império de Tahuantinsuyu, ao qual atribuíam uma origem lendária. Esta contava que quatro jovens e suas esposas abandonaram um dia as suas quatro cavernas, em Pacari-tampu. Um deles, Ayar Manco, fixou-se, com sua mulher, Mama Ocllo, na região de Cuzco, aí começando uma civilização, a dos Incas. Ayar Manco, ou Manco Cápac, era considerado como o primeiro soberano da dinastia Inca, tendo reinado no século XII da era cristã. A arqueologia tem dados algumas bases verídicas a esta obra civilizadora dos habitantes de Cuzco sobre a região circundante. No entanto, apontam-se três povos como estando na base da civilização Inca: os aimarás, a sul de Cuzco; os quechuas, provavelmente os fundadores do império I.; os yungas, do litoral.
Há também uma outra hipótese para a génese dos Incas: uma procedência marítima, apoiada em similitudes antropológicas e culturais entre eles e povos do México e até da Ásia. No entanto, Manco Cápac, é, sem dúvida, uma figura histórica concreta, tendo estado na origem do império (ou dinastia) Inca, tendo vivido no século XIII. Mas a hegemonia inca só advém com Yáhuar Huárac, que domina efectivamente o vale de Cuzco e submete os povos vizinhos. A ele sucedeu Viracocha, que sofreu ameaças de povos do litoral e de outras regiões andinas, tendo seu filho Inca Yupánqui, todavia, repelido essas ameaças exteriores, reformado o estado inca e criado bases políticas para a sua expansão territorial. Adoptou o nome de Pachacútec, “o reformador do mundo”. Seu filho, Tupac Yupánqui será o grande obreiro da expansão inca, a partir de 1471. Atingiu a actual Quito, a norte, e a sul, o noroeste daquilo que é hoje a Argentina, o norte do Chile e grande parte da Bolívia. No entanto, com a sua morte, em 1527, sobreveio a divisão entre os Incas, graças à luta pelo poder sobre o grande império entre os seus filhos, Atahualpa e Huáscar. Esta guerra civil enfraqueceu o país e abriu brechas que facilitaram a conquista do território por Francisco Pizarro. Prisioneiro dos espanhóis, Atahualpa foi por eles executado em 1533, sendo substituído por Manco Inca, um soberano fantoche, que morre em 1537. Ainda que tenha subsistido uma guerrilha contra o poder espanhol, este acabou por se consolidar e fazer desaparecer politicamente o império dos Incas.

Organização social e política

Existia uma linhagem imperial, formada pelos descendentes da linha masculina do imperador, tendo como função primordial preservar a memória e a múmia do seu antepassado. O herdeiro era o filho do Inca e da Coya, a rainha (sua irmã). Existia depois uma “nobreza” inca, parte vivendo em Cuzco e sendo da família do imperador, a restante vivendo nas terras do Império. Depois, e em parte ainda englobado na nobreza (ou dela oriundo), surgia o clero, seguido dos artesãos especializados (arquitectos, escultores, oleiros, entre outros, e principalmente, os metalurgistas, protegidos do Inca). Abaixo destes grupos, que compreendiam também os guerreiros, estavam os camponeses e, depois, os servos, ou Yana. Existia também um grupo de mulheres que eram encerradas em comunidades do tipo “conventual”, outras consagradas como virgens ao Sol, outras obrigadas a tecer e costurar toda a vida a lã dos rebanhos imperiais.
Vasto e multiétnico, o império inca era fortemente centralizado na pessoa do soberano, de origem divina e com autoridade absoluta. Era assistido por um conselho; cada província tinha um governador, que exercia o poder em seu nome; depois, vinham os funcionários, que faziam respeitar a autoridade do Inca e recolhiam os impostos. Como forma de união das etnias subjugadas pelo império Inca, o soberano impunha-lhes o uso do quechua (ou runa-sumi) e o culto ao deus Sol, sendo estes os dois maiores instrumentos de coesão imperial. Uma rede de vias cobrindo todo o império, secundada por “correios” rápidos e por um exército móvel e eficaz, era também um factor de unidade nacional, para além da educação em Cuzco de muitos filhos da nobreza provincial.

Economia

Assentava na repartição tripartida das terras. A primeira parte, atribuída ao Sol, era cultivada para suprir as necessidades do clero; a segunda pertencia ao Inca, mas servia muitas vezes de reserva; a terceira, era a do ayllu (grupo de famílias unidas por parentesco ou aliança e habitando na mesma terra). As terras e os pastos eram divididos em parcelas e explorados pelas famílias. O ayllu, enorme reserva de trabalho (não só agropastoril mas também mineira e das grandes obras públicas), estava devidamente recenseado e controlado pelo Inca e seus funcionários (os quipu-camayoc).

Religião

O culto primacial e imperial era o do Sol (Inti), embora se adorasse também, por exemplo, a Lua (Killa) e o Relâmpago (Illapa). Toleravam-se também os cultos regionais, das etnias subjugadas, ainda que fossem secundários.

Arquitectura e artesanato

Construíram uma imponente arquitectura de pendor “megalítico”, amplamente pragmática e severa, fosse em palácios, templos ou residências. De planta quase sempre rectangular, os edifícios eram feitos através do ajustamento de blocos de pedra irregulares ou de tipo “almofadado” no exterior. As aberturas eram trapezoidais, surgindo nichos abertos nas paredes. Raramente a escultura aparece associada à arquitectura, da qual se destacam as fortalezas, vias, templos, canais ou as cidades, como Machu Picchu ou Cuzco.
Produziam cerâmica, alguma com grandes primores artísticos, obedecendo a decorações geométricas e policromáticas. Celebrizaram-se mais nos tecidos (principalmente em lã) e na metalurgia e ourivesaria, na qual criaram magníficas obras de arte em ouro, prata, platina e cobre (que ligaram ao estanho para obter bronze). Faziam não só ornamentos, mas também armas e instrumentos utilitários.

Ciências

Devido à ausência de escrita, é impossível avaliar o avanço científico dos Incas, que deve ter sido notável, pelo menos em relação à astronomia, à metalurgia e à “engenharia civil”. Eram dotados de um calendário.

Literatura

Devido à insuficiência de fontes, a literatura dos incas é bem menos conhecida do que a dos Maias ou dos Astecas. Os incas não desenvolveram um sistema de representação gráfica que se pudesse considerar escrita, persistindo na literatura exclusivamente oral. A repressão colonial espanhola sobre a cultura inca foi também responsável pelo apagar de muitas tradições literárias daquele povo. Todavia, os cronistas espanhóis, como Cieza de León e Cristóbal de Molina deram a conhecer as expressões poéticas e seus temas, para além de hinos. Pode-se, a partir desses testemunhos e da tradição oral que se manteve durante muito tempo, denotar um carácter oficial da literatura inca, muito ligada ao cerimonial litúrgico e à perpetuação das tradições e lendas desse povo. Havia pois uma função pública e ritual, que se manifesta também nas criações líricas ou dramáticas do povo. A produção literária inca estava a cargo de dois tipos de criadores (com estatuto oficial), o amauta, filósofo e historiador, e o arawicus, poeta e músico.
O teatro era muito apreciado e de grande importância, embora também impregnado de um carácter institucional e patriótico, principalmente no género dramático, pois também existiam “comédias”, com mais música instrumental e canto. Uma das peças que chegou aos nossos dias é o Ollantay, drama de cerca de 2 000 versos sobre uma paixão contrariada pela religião e pelo sentido de estado, elementos muito fortes no quotidiano e cultura incas. A poesia era igualmente difundida e apreciada, fosse de carácter sacro (em hinos) ou profano, como o arawi, poema lírico centrado no sofrimento do amor. Os contos maravilhosos e as narrativas mitológicas eram também comuns e importantes elementos da literatura e cultura do povo inca.

Revoltas Incas

Os Incas são um povo nativo da América do Sul, da região andina, que desenvolveram um próspero império no século XV, devastado depois pelos conquistadores espanhóis, comandados pelo implacável aventureiro de nome Francisco Pizarro.
No ano de 1525, o Império Inca encontrava-se dividido, pois à morte de Huayna Capac o império ficara desprovido de um herdeiro que assegurasse a continuidade do trono, cobiçado por dois dos seus filhos, os meio-irmãos Huáscar e Atahualpa. Estes dois potenciais candidatos ao trono envolveram-se numa luta fratricida pela posse do império, que culminou com a captura de Huáscar, em 1532, e que positivamente veio debilitar a já fragilizada unidade do império.
Foi neste momento bastante delicado que os espanhóis chegaram a este território. Pizarro fazia-se acompanhar por um grupo de 180 homens, que os Incas identificaram como sendo semideuses da sua mitologia que retornavam à Terra. A estratégia de Pizarro foi simples: aprisionou Atahualpa e desestabilizou a unidade deste povo dividido. Este temeu que o seu rival o vencesse e assim ordenou que os conquistadores executassem o seu meio-irmão, oferecendo-lhes em troca ouro como forma de pagar o seu resgate. Mas este não foi de todo recompensado pelos espanhóis, que o mataram em 1533.
Um irmão de Huáscar, Manco Capac, subiu ao trono com o apoio dos espanhóis, mas veio a rebelar-se contra os seus apoiantes, que o aniquilaram sem piedade. Tupac Amaru, seu filho, e único representante da linhagem inca, foi decapitado, ficando assim destruída qualquer possibilidade de reabilitação deste império.

Conclusão

Neste trabalho ficámos a conhecer melhor a história das mais importantes civilizações pré-colombianas (maias, astecas e incas): a sua organização social e política, economia, religião, arquitectura, artes plásticas e literatura.
Ficámos também a saber que a civilização Maia desapareceu sem deixar um único rasto ou pista para saber o que aconteceu.
Também aprendemos que a civilização Inca teve bastantes revoltas e desapareceu com o auxílio dos espanhóis.
Este trabalho também nos ensinou que a civilização Asteca desapareceu numa grande guerra contra os espanhóis.
Por fim, concluímos que os espanhóis foram responsáveis pela conquista extremamente violenta destas civilizações, destruindo as suas principais cidades e causando a morte a milhares de ameríndios.


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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Jesus Cura Crucificado


Jesus Cura Crucificado, upload feito originalmente por sos.soscatolico.

Wallpaper do quadro Jesus Cura, Pintado por Andre, ex. interno da Chacara Jesus Cura em Anápolis Goiás

Flickr

This is a test post from flickr, a fancy photo sharing thing.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Jesus é O mesmo Ontem, Hoje e Sempre.

O que realmente vemos em um espelho quando olhamos para ele ?

Responda esta Pergunta Sinceramente:

Respondendo a um comentário, escrevi esta frase acima, que acabou me levando a pesquisar e pensar um pouco mais sobre o assunto, encontrei esta imagem abaixo, que estava em um site da "USP" num artigo sobre velhos e ou Idosos: Leia mais:

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PRESENTEPRAVOCE

OUTROS TEMAS

SOBRE JESUS

Jesus Senhor, ABAIXO

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O QUE VOCE VÊ NESTA IMAGEM ABAIXO ?

velha moça
Duplo sentido

Trocando algumas palavras com meu irmão que trabalha ao meu lado, estava lhe explicando que, o que vemos no espelho seria apenas um reflexo para nós, mas é a imagem real que os outros vêem de nós. A princípio você estaria vendo sua própria imagem invertida da direita para a esquerda, não ao negativo "do bem para o mal" e veria também as coisas que, olhando sempre para a frente seria impossível serem visualizadas, que são aquelas que estão por trás de nós. Então o espelho nos revela a imagem que os outros veriam de nós que seriamos incapazes de ver por nós mesmos, a imagem sim, porém, não nos revelaria quem somos realmente em nosso interior, como alguns gostam de exemplificar.

Para isso, o homem ainda não conseguiu inventar um utensílio que conseguisse penetrar dentro de nós revelando uma imagem do eu interior. Se isto fosse possível, os psicólogos, psiquiatras, psico-terapeutas e etc... Perderiam seus empregos imediatamente, porque afinal de contas, não conseguem com todo seu conhecimento e esforço, revelar os segredos de nossa alma.

Este dialogo, levou-nos a refletir sobre as imagens que enganam nossa visão, ou que nos revelam algo oculto, obscuro ou algo que aparentemente não estava lá ou ainda, algo que estava lá e apesar de visto por nossos olhos, não foi identificado pelo nosso celebro.

Ele me deu um exemplo de uma imagem com duplo sentido, uma "Moça-Velha" ou "Velha-Moça", imagem que fora utilizada em um teste na sala de aula.

Dividiu-se a sala em duas partes iguais e se mostrou a imagem fazendo uma observação sobre a moça para uma parte da turma, e falando sobre a velha para outra parte da turma. Reunindo-se a turma numa só sala sem dizer que se tratava de um teste visual, se apresentou a mesma imagem para todos os alunos, fazendo-se a seguinte pergunta, "O que você vê nesta Imagem?", logicamente, cada metade da turma deu respostas conclusivas e diferentes, onde chegou até haver discussões na turma, porque alguns defendiam, se tratar da imagem de uma velha enquanto que outros afirmavam categoricamente que era a imagem de uma moça.

Observou-se, porém no teste, que após ter se mostrado em separado apenas uma imagem para partes diferentes da turma, quando se mostra a mesma imagem, para a mesma turma, se terá uma imensa dificuldade em perceber a outra imagem que lá estava desde o princípio e que havia sido identificada em particular pela outra parte da turma, e vice e versa.

Velha moça

Conclusão Diagnóstico: A imagem apesar de ser uma só e a mesma mostrada para ambas as partes da turma havia sido observada sob ângulos, aspectos e hipóteses diferentes, que se tornaram verdades absolutas impedindo que os membros da turma vissem mais tarde a outra verdade presente na mesma imagem, tornou-se até muito difícil, convencer os alunos que as duas versões eram corretas e faziam parte de uma mesma imagem.

Click aqui e veja o resultado em uma versão com todas as opções.

Nota: Quando se apresenta a Imagem como uma dupla imagem de uma "Moça-Velha", de imediato talvez uns identificarão uma Moça ou uma velha, quando eu a vi, encontrei logo a Moça, já meu irmão viu apenas uma Velha, que eu não tinha visto, quando eu lhe mostrei os traços da Moça, então ele a viu claramente me mostrando então os traços da Velha, que são também bem visíveis até mais do que os traços da Moça. Porém, isto não gerou discussão porque ambos sabiam se tratar de uma imagem de duplo sentido que poderia mostrar duas formas particularmente diferentes, dependendo do modo de se observá-la. Mostrei também o desenho a outros funcionários que viram uma moça, uma velha ou não viram nada, percebi também que vendo a moça se torna difícil encontrar a velha sozinho, mesmo que demore muito tempo, mas que ao encontrá-la, ela será bem mais visível que a outra imagem anterior, em ambos os casos depois de se encontrar na imagem o que se procura, fica até ridículo tais observações e difícil acreditar que tal fato possa ter causado qualquer mal entedido entre pessos diferentes ou ter provocado discussões.

Para mim isto foi um aprendizado bastante interessante, confirmei o que já havia aprendido em outra ocasião, que preciso observar as coisas sempre por vários ângulos diferentes, antes de concluir meu diagnóstico definitivo, e mesmo que tenha certeza de que estou certo, isto não quer dizer que uma outra pessoa não tenha razão em ver algo diferente que eu não tenha visto antes.

Esta imagem é apresentada na Internet sem nenhum tipo de observação, comentário ou conclusão, apenas como uma curiosidade. Algumas até mostram e identificam os traços de cada visualização em particular e mesmo assim algumas pessoas nem mesmo identificam aquilo que afirmamos estar lá. Poderíamos dizer então que, o aprendizado humano é realmente algo muito complexo e importante, precisando ser mesmo exercido por pessoas preparadas e capacitadas, que pelo menos saibam identificar ambas as imagens impressas e visíveis em uma mesma fotografia, caso contrário irá sempre ensinar a seus alunos meias verdades como se fossem verdades absolutas.

Observando a atitude dos alunos que desvendaram apenas uma parte da imagem e das nossas atitudes frente a tantas imagens que encontramos no mundo de hoje, precisamos pelo menos agir com mais cautela quando defendemos uma visualização parcial de uma imagem qualquer, muito mais, precisaríamos agir guiados pela sabedoria Divina quando falamos de uma verdade infinitamente maior do que tudo quanto podemos imaginar ou compreender.

Por este motivo acho que devo continuar esta reflexão mostrando algo que seria o inverso desta reflexão anterior.

Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Na Plaquinha acima da cabeça do crucificado está escrito. Jesus cristo o Rei dos Judeus, mas comumente chamado pelos filhos de Deus por Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Esta Verdade é Jesus, e somente Ele pode ser considerado como único caminho, verdade e vida. Tudo o mais é parcial e imperfeito, mesmo que seja 99,99.... % perfeito, não podemos declarar Santo como o Pai é Santo algo que não seja 100 % Perfeito.

(Hebreus 13,8)
Jesus Cristo é sempre o mesmo: ontem, hoje e por toda a eternidade.

Neste caso poderíamos até dizer que acontece justamente o contrário do fato descrito acima, Porque Jesus é o mesmo ontem, hoje e será eternamente o mesmo, um ser imutável e perfeito, o co-criador de todas as coisas, sem Ele nada do que foi feito se fez. No entanto, no mundo de hoje encontramos uma imagem diferente de Jesus em cada casa, em cada cabeça e em cada coração, cada um tentando seguir o único e indivisível Senhor de todas as coisas de uma forma completamente diferente uma da outra, há de se estranhar este fato interessante de se ver algo diferente onde só existe um Jesus verdadeiro e único caminho, nem a meditação acima explicaria algo tão contraditório.

Há de se crer e esperar que o mundo venha a conhecer este Jesus, assim como Ele é conhecido por seu Pai que está nos céus e nos testemunha que enviou seu Espírito Santo Justamente com o objetivo de auxiliar a nossa fraqueza e conhecimento intelectual limitado, levando-nos a relembrar as palavras que Ele mesmo nos ensinou, revelando-o assim de uma maneira inconfundível e imutável na figura de nosso único Pastor e Salvador de Toda a Igreja.

São João, 16, 2 e 13

Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora.

Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão.

Efésios, 5, 17 e 18

Não sejais imprudentes, mas procurai compreender qual seja a vontade de Deus.

Não vos embriagueis com vinho, que é uma fonte de devassidão, mas enchei-vos do Espírito.

São João, 18, 4 a 6

Como Jesus soubesse tudo o que havia de lhe acontecer, adiantou-se e perguntou-lhes: A quem buscais?

Responderam: A Jesus de Nazaré. Sou eu, disse-lhes. (Também Judas, o traidor, estava com eles.)

Quando lhes disse Sou eu, recuaram e caíram por terra.

Até mesmo os inimigos de Jesus o reconhecem como o verdadeiro Cristo, o texto ainda afirma que se ajoelham perante o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, fato que é confirmado em Filipenses 2 dizendo que todo joelho se dobrará no céu e nos infernos, mostrando que é claro e evidente o poder do nome de Nosso Senhor Jesus. Logo como podem os Filhos de Deus continuarem vivendo neste mundo como se não conhececem seu proprio Pai de Amor ? Mesmo depois de receberem o Espírito de Filiação que clama Aba Pai em seus Corações?

Realmente são indagações que não temos como responder de imediato, muitos preferem até apenas se justificar, do que buscarem as verdadeiras respostas para estas indagações.

Ficarei por aqui, rogando ao Pai a mesma oração de Jesus.

Pai, rogo por todos aqueles que me destes deste mundo, porque são teus e não do mundo, rogo não para que os tires do mundo, mas para que os livres do mal, rogo para que se tornem um assim como nós, Eu em Ti e Tu em Mim, para que o mundo creia que Tu Me Enviates...

Faça sua estas Palavras de Jesus em Oração ao Pai, para que o mesmo Espírito que Habita em Jesus possa habitar também o teu Coração.

jesus na cruz
Jesus Cristo Crucificado.


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